Dual ou Quad, qual é mais útil para mim?


Em curto prazo? Provavelmente um Dual Core! Por outro lado – em médio ou longo prazo –, se você tem dinheiro para investir, talvez compense mais comprar um Quad Core. Como já foi dito, o que boicota os Quad Cores é justamente a falta de compatibilidade de programas e jogos para trabalhar usando os quatro núcleos. Na verdade, a maioria tem suporte apenas para dois – ou seja, se não suporta, não consegue usá-los.
Núcleo
Contudo, antes de colocar totalmente de lado a possibilidade de comprar um Quad, leve em consideração as finalidades mencionadas no item acima. Você precisa de alto desempenho em seu computador e faz questão de jogar com a resolução ao máximo? Ou então, usa o PC somente para checar emails, assistir a vídeos, conversar no MSN e escutar músicas?
No segundo caso, definitivamente esqueça o Quad Core: é dinheiro jogado fora e você não sentiria quase nenhuma diferença no desempenho. Já, por exemplo, se você trabalha com aplicações empresariais de design CAD – entre outras ferramentas que já oferecem suporte para a utilização dos quatro núcleos por requererem desempenho extremo –, um Quad Core é, além de útil e funcional, praticamente uma obrigação!

Finalidades


De maneira bastante resumida, é possível dizer que existem dois tipos de finalidades para um computador: uso cotidiano ou alto desempenho. A partir do primeiro se entende somente a utilização de editores de texto, navegadores, exibição de vídeos, entre outras tarefas simples.
Já o alto desempenho subentende atividades pesadas, como a execução de softwares de desenhos técnicos, renderização 3D, cálculos complexos, codificação e edição de vídeos e faixas de áudio em alta definição – além, é claro, de jogos de última geração extremamente pesados e detalhados.


processadores Quad Core


Sobre os processadores Quad Core
Você já sabe que um processador Quad Core possui quatro núcleos, mas qual a vantagem disso? Em termos simples, como mencionado no artigo “O que é Quad Core”, cada núcleo é como se fosse um cérebro diferente. Isso significa um aumento na velocidade dos processos, pois cada processador pega um para rodar e, por isso, não se sobrecarrega.
Core 2 Quad
Em um processador Single Core, você consegue deixar vários programas abertos, todavia, somente um é executado pelo processador. Ou seja, somente o processo em primeiro plano está ativo, o restante fica inativo – mesmo estando aberto.
Com um Quad, quatro processos são abertos ao mesmo tempo, aumentando a velocidade, porém é preciso compatibilidade por parte do software para que isso aconteça. Caso ela não exista, o processador funciona usando somente metade dos núcleos. Isto é, no final das contas, ele acaba equivalendo a um Dual Core!


A história dos processadores Inte

De fato, esta galeria está acompanhada de algumas imagens através das quais nós podemos apreciar a evolução dos transistores nos últimos 60 anos, como se fosse uma linha do tempo. No entanto, o que mais interessante ainda é o review dos processadores da Intel começando pelo ano de 1971 com o Intel 4004, que foi fabricado na época com a tecnologia de gravação de 10 microns. Atenção: Microns, ou seja, que eles utilizaram uma escala de 10.000 nanômetros, algo bem diferente do design de 45nm dos atuais Penryn.
Esses chips se moviam a extraordinária velocidade de 108KHz (de novo, KHz, nem sequer chegavam a 1MHz) e contavam com 2300 transistores. Muita coisa mudou desde então, e nos últimos da lista, figuram os Xeon Quad-Core que foram fabricados numa escala de 65 nanômetros e que são integrados por 582 milhões de transistores, funcionando a uma freqüência de 2,66 GHz por core.
Obviamente, ainda ficaram de fora alguns protagonistas-como os próprios Penryn-mas ainda assim este é um review interessante sobre a história da Intel.

A família x86 de 16 bits

A arquitetura x86, lançada em meados da década de 70, ainda serve como base para boa parte dos computadores atuais. O primeiro processador que aproveitou todo o seu potencial foi o Intel 8086, de 1978. Pela primeira vez, a velocidade do clock alcançava 5 MHz, utilizando instruções reais de 16 bits. O nome "x86" veio do fato de que o nome dos processadores que vieram depois do Intel 8086 também terminavam em "86".A história dos processadores
Nos anos seguintes, a Intel desenvolveu os modelos 80186 e 80188, criados para serem usados com sistemas embarcados.  Em 1982, a capacidade de processamento chegou ao patamar de 6 e 8 MHz, com o Intel 80286. Posteriormente, as empresas AMD e Harris Corporation conseguiram romper essa barreira, chegando a 25 MHz.

Geração Pré-x86


O Intel 4004 foi o primeiro microprocessador a ser lançado, em 1971. Sendo desenvolvido para o uso em calculadoras, essa CPU operava com o clock máximo de 740 KHz e podia calcular até 92 mil instruções por segundo, ou seja, cada instrução gastava cerca de 11 microssegundos.
Com o sucesso do 4004, a Intel desenvolveu o processador 8008, em 1972. Esse era uma CPU de 8 bits, com barramento externo de 14 bits e capaz de endereçar 16 KB de memória. Seu clock trabalhava na frequência máxima de 0,8 MHz.
Esse modelo foi substituído, em 1974, pelo Intel 8080, que apesar de ainda ser um processador de 8 bits, podia executar, com algumas limitações, operações de 16 bits. O 8080 foi desenvolvido, originalmente, para controlar mísseis guiados. Tinha clock limite de 2 MHz, um valor muito alto para a época, era capaz de realizar centenas de milhares de operações por segundo e de endereçar até 64 KB de memória.

Precursores da CPU moderna: anos 40, 50 e 60



A história dos processadores

Os primeiros computadores, anteriores à década de 50, possuíam um diferencial considerável, se comparados com as máquinas de hoje: eles não eram capazes de armazenar programas. Alguns deles, como o ENIAC, que teve seu desenvolvimento iniciado em 1943, tinham inicialmente o plano de armazenamento de softwares em seu interior. Mas, para agilizar o lançamento da máquina, essa ideia acabou ficando para trás.
Dessa forma, o ENIAC tinha que ser modificado fisicamente cada vez que uma tarefa diferente fosse executada. Cabos deveriam ser reposicionados, chaves ligadas ou desligadas e um novo programa ser carregado. Era dessa forma que o processamento em si era realizado.
A história dos processadores

Em 1945, a ideia de uma unidade central de processamento capaz de executar diversas tarefas foi publicada por John Von Neumann. Chamado de EDVAC, o projeto desse computador foi finalizado em 1949. Essa é a origem dos primeiros modelos “primitivos” de processadores da forma como os conhecemos. Além disso, o EDVAC e outros computadores, como o Mark I, da Universidade de Harvard, marcam o início da era dos computadores modernos, capazes de armazenar programas.
Durante a década de 50, a organização interna dos computadores começou a ser repensada. Esse foi o momento em que os processadores começaram a ganhar funcionalidades básicas, como registradores de índices, operandos imediatos e detecção de operadores inválidos.
No início da década de 60, a IBM desenvolveu uma nova abordagem: planejou uma família de computadores que poderiam executar o mesmo software, com poder de processamento e preços diferentes. Com isso, os programas não seriam mais dependentes de máquina, mas compatíveis entre todos esses modelos.
Para colocar isso em prática, a IBM acabou criando um computador virtual conhecido como System/360, ou simplesmente S/360.  Podemos pensar nesse sistema como um conjunto de instruções e capacidades que todos os computadores da família S/360 teriam em comum.